sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia a dia animado

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O sumiço e o encontro dos meus óculos me inspiraram sobre o assunto de hoje.
Um cachorro torna seu dia bem animado, vários cachorros tornam seu dia muito, muito, muito , muito, muito , muito... mais animado.
Hoje de manhã, procurei meus óculos onde costumo deixá-los e não os encontrei. Enquanto pensava onde podiam estar, ouvi um crac crac e vi a Sissa mastigando algo. Me aproximei e ela correu. Corri atrás e quando consegui alcançá-la, vi uma das lentes transformada em cacos. Encontrei a outra intacta, mas a armação não vi nem os cacos. Será possível que ela comeu tudo? Ela está normal, sapeca como sempre.
Agora a noitinha, salvei a minha sandália das garras, ou melhor, dos dentes da Milka.
Ontem, achei o pano de prato que sumiu da cozinha, debaixo da jabuticabeira, coberto de terra.
Outro dia, foi a vez do meu sutiã predileto. Quindim fez questão de mostrar que estava com ele. Tentei pegar e ele correu, quando o alcancei ele segurou com seus dentinhos e meu sutiã predileto virou cabo de guerra. Mudei de tática e pedi: ô meu lindinho solta, solta menino bonzinho. Não deu certo. Minha mãe colocou o plano B em prática, trocou um pedaço de pão por um sutiã.Conseguimos!!!
Depois de alguns dias, Quindim se vingou, encontrou outro sutiã e o dividiu com a Milka. Ambos vieram nos mostrar, cada qual com sua parte.
E olha que isso é uma amostra do meu dia. Tem de tudo aqui: os que sabem abrir o trinco da porta, os que sabem pular muro bem alto,os que arrombam porta, os que atacam cesto de roupa suja, os que abrem gavetas, os que tombam cesto de lixo, etc.
Nem dá tempo de pensar nos problemas. E isso é bom, né?
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Animais Fofos Dormindo


Fonte: www.chongas.com.br/2010/11/animais-fofos-dormindo-galeria-de-fotos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

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A Sabedoria do Mendigo

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Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado, o fiel escudeiro, um vira lata marrom com manchas brancas, que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida dos mais abastados.

Quando suas roupas estavam imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação e era alvo de brincadeiras.

Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não havia recebido nem um pouco de comida.

Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.

Serapião agradecia e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava. Tudo que ganhava, dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinha onde dormir; onde anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo da ponte do ribeirão Bonito e, ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperança e sem um futuro promissor que Serapião levava.

Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram certo dia quando ambos andavam à toa pelas ruas.

Nossa amizade começou com um pedaço de pão disse o mendigo. Ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu abanando o rabo, e daí não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Como vocês se ajudam? Perguntei.

Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode. Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo de vida?

Sim, respondeu ele - tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso? Indaguei. É, no momento é só isso que eu desejo. Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo. Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço.

Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? - Perguntei intrigado. Ele, com a boca cheia, respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço. E continuou comendo, alegre e satisfeito.

Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do Malhado e saí pensando com meus botões:

Aprendi alguma coisa hoje. Como é bom ter amigos. Pessoas em quem possamos confiar. E saber reconhecer neles o seu real valor, agindo em consonância. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.

Jamais esquecerei a sabedoria daquele eremita:

"PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amigos para Sempre - Orangotango e Cachorro

Depois de perder os pais, esse orangotango de três anos de idade estava tão deprimido que se recusava a comer e não respondia muito bem aos tratamentos e remédios. Os veterinários achavam que ele iria se entregar à morte. O velho cão foi encontrado perdido nos arredores do zoológico, e quando levado para dentro da sala de tratamento, se encontrou com o orangotango, e os dois se tornaram amigos inseparáveis desde então.

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O orangotango encontrou uma nova razão para viver e se esforça ao máximo para fazer seu novo amigo acompanhá-lo em suas atividades.

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Eles vivem no norte da California e a natação é o esporte favorito de ambos, embora Roscoe (o orangotango) ainda tenha um pouco de medo da água e precise da ajuda do amigo para atravessar a nado.

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Eles passam o tempo todo juntos e podemos ver, pelos sorrisos e risadas, o quanto são felizes.

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Juntos descobriram o lado engraçado da vida e o valor da amizade.

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Encontraram mais do que um ombro amigo para debruçar...

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E viva a AMIZADE!!!

Saber Viver

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

Fonte:www.espacojames.com.br/?cat=6&id=8852

domingo, 23 de outubro de 2011

Bob, o chefe

O Bob foi o último cachorro que entrou para a família.
O que seria uma visita acabou sendo uma mudança definitiva.
A dona do Bob pediu para eu ficar com ele por uma semana pois, iria estava de mudança para uma outra casa.
Ela acabou indo para uma outra cidade e até hoje não buscou o Bob.
O Bob sofreu por 3 dias a falta de sua dona. Chorava, não comia nem dormia. Há pessoas que não sabem retribuir o amor que recebem de seus animais de estimação.
Bob é tão inteligente que não me surpreenderia se ele me ajudasse aqui no blog.Ele senta na cadeira em frente ao computador e fica um bom tempo olhando a tela, super concentrado.
O único problema dele é não confiar em ninguém. Está sempre desconfiado, alerta e preparado para usar os dentes. Ele não permitia o toque, não podia ver vassoura que avançava, mais isso já está mudando. Hoje em dia, ele coloca a cabeça na minha mão para ser acariciado. Ah! E pede colo, ele ainda não entendeu que o seu tamanho não permite ser colocado no colo. Por ser muito teimoso, tá sempre tentando, quando estou sentada ele pula no meu colo e quase me derruba.
Ele escolheu onde morar: dentro de casa. Se é colocado no canil, ele bate tanto na porta e chora que corremos para soltá-lo antes que ele derrube o canil ou um vizinho chame a polícia.
O Bob escolheu seus amigos. Coitados dos que ele não foi com a cara!
Sua melhor amiga é a Sissa, uma das menores. Apesar do tamanho, Sissa não faz feio no cabo de guerra ou no pega-pega.
Quando quer ir ao quintal, ele me chama, só sai se vou com ele e fica lá enquanto eu fico. Se entro e fecho a porta, já sabe, ele coloca a porta a baixo.
É, aqui é o Bob que manda.
No começo do mês, os veterinários vieram dar as vacinas nos cães, e advinha, o Bob não tomou. Distribui rosnadas, avanços e mordidas e a última palavra foi a minha: ok! você venceu! Mais uma vez...
Gente, o Bob faz xixi na cama quando dorme! YES!
Bob, não consegui guardar segredo.
Vamos ver se todo mundo sabendo, ele resolve ir comigo ao veterinário para fazer os exames. O veterinário já me disse que isso não é normal.

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CORRECÃO:
EU ME MUDEI PORQUE QUIS, JÁ NÃO AGUENTAVA AQUELE POVO;
FINGI QUE CHOREI PARA DERRETER OS CORAÇÕES E IMPOR MINHA VONTADE;
A SISSA GANHA PORQUE EU DEIXO;
NÃÃÃO FAAAÇO XIXIIII NA CAAAMA!!!
Ela é legalzinha, mas é mentirosa!

sábado, 22 de outubro de 2011

O que fazer com Sabrina e seus 9 filhotes?

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Prometi ao Bob começar contando sua história, mas terça-feira aconteceu algo que gostaria de contar primeiro.
Sabrina é uma cachorrinha que vivia nas ruas. Sua dona nunca cuidou dela. As vizinhas que davam comida.
Ela é bem novinha mas estava prenha pela segunda vez. Era impedida de entrar na sua própria casa por ter carrapatos. Então, escolheu um cantinho, no meio de uma planta com espinhos, para ter seus filhotes. Um lugar impróprio, mas não havia ali na rua melhor lugar do que aquele. Sabrina soube escolher.
Passei pelo local quando a vizinhança estava polvorosa. Todos com muito dó de Sabrina, mas não sabiam o que fazer.
Não demorei muito para tomar uma decisão. Pedi para tirarem Sabrina e seus nove filhotinhos do meio daquele monte de espinhos e colocarem no porta-malas do meu carro.
Encontrei um cantinho, no canil da minha casa, onde pudessem ficar bem instalados.
Sabrina não deixou seus filhinhos nem para comer. Tive que colocar a ração na mão e levar até ela.
Só no terceiro dia levantou para comer.
Se um chora ela fica incomodada, lambe e puxa para perto dela.
Quando percebe que estou perto me espera no portão. Faz festa, pede comida, mas morre de ciúmes dos bebês. Se pego algum, já fica toda preocupada.
Impressionante como alguém que nunca teve cuidados, saiba cuidar tão bem.
Preciso ter coragem de doar os filhotes quando ficarem maiorzinhos. A Sabrina já faz parte de nossa família.